sexta-feira, 15 de abril de 2011

Viradas

Sei que diminuí a freqüência que tenho escrito, mas é porque a minha vida sem sal... Estou de caiaque em um mar calmo, enquanto preferia as emoções de uma montanha russa. Claro que gosto de ter alguma previsibilidade, alguma segurança, mas para isso que servem os trilhos, não é?!



Acho que na verdade sou como um vulcão e agora eu só estou adormecida, sem atividade. Talvez porque eu esteja mais estável ou talvez o mar esteja realmente calmo, mas isso só o tempo pode mostrar...

Dito isso, vamos falar de algo importante de verdade: nesse final de semana ocorre a virada cultural (Programação) em Sao Paulo. Há diversos palcos e apresentações para todos os gostos, desde stand up até música clássica, de Beatles à volta do RPM.
Eu, que adoro a noite e andar por aí com o vento gelado da madrugada, finalmente farei isso aqui. Afinal, quem é o louco que sai andando pelas ruas de sp sozinho de madrugada? E não estou mais na cidade que morei quando adolescente, nem na praia, para sair sem rumo por aí...

Vamos??? ^^


Dica cultural música: Me liga - Ivete Sangalo ou Paralamas
(a versão da Patrícia Marx é meio chata)


"Você escolhe seu caminho, seus valores e suas ações. E elas definem quem você é."
(@GuiaDosSignos)

ps: espero que vocês tenham sido detalhistas para reparar na Golden Gate na foto.... =)

terça-feira, 5 de abril de 2011

Perder pelo medo de perder...

Estou sem postar há bastante tempo, né?! Bem, não pensei muito sobre o assunto, então espero escrever alguma coisa mais ou menos decente... rs

Sei que muitas pessoas não gostam do Paulo Coelho e eu mesma pensava assim, com esse pré-conceito, até ler um livro dele. Então resolvi colocar um trecho do livro que mais gosto dele para que vocês pensem. Ele fala sobre uma história que propõe o "Exercício do Outro" :



 
Um sujeito encontra um velho amigo – que vive tentando acertar na vida, sem resultado. "Vou ter que dar uns trocados para ele", pensa. Acontece que, naquela noite, descobre que seu velho amigo está rico, e veio pagar todas as dívidas que havia contraído no decorrer dos anos.

Vão até um bar que costumavam freqüentar juntos, e ele paga a bebida de todos. Quando lhe indagam a razão de tanto êxito, responde que até dias atrás estava vivendo o Outro.

– O que é o Outro? – perguntam.

– O Outro é aquele que me ensinaram a ser, mas que não sou eu. O Outro acredita que a obrigação do homem é passar a vida inteira pensando em como juntar dinheiro para não morrer de fome quando ficar velho. Tanto pensa, e tanto faz planos, que só descobre que está vivo quando seus dias na Terra estão quase terminando. Mas aí é tarde demais.

– E você, quem é?

– Eu sou o que qualquer um de nós é, se escutar seu coração. Uma pessoa que se deslumbra diante do mistério da vida, que está aberta aos milagres, que sente alegria e entusiasmo pelo que faz. Só que o Outro, com medo de decepcionar-se, não me deixava agir.

– Mas existe sofrimento – dizem as pessoas no bar.

– Existem derrotas. Mas ninguém escapa delas. Por isso, é melhor perder alguns combates na luta por seus sonhos que ser derrotado sem sequer saber por que você está lutando.

– Só isto? – perguntam as pessoas no bar.

– Sim. Quando descobri isto, acordei decidido a ser o que realmente sempre desejei. O Outro ficou ali, no meu quarto, me olhando, mas não o deixei mais entrar – embora tenha procurado me assustar algumas vezes, me alertando para os riscos de não pensar no futuro. 'A partir do momento em que expulsei o Outro da minha vida, a energia Divina operou seus milagres.'

(Paulo Coelho - Na margem do rio piedra eu sentei e chorei)